“Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Paulo (Gálatas, 6:7)
Para colher, é preciso semear.
Como colher flores, se plantarmos pragas ou espinhos?
Como colher o bem, se semearmos somente o mal?
Como colher alegria, se apenas espalharmos dor?
Se desejamos uma boa colheita, é preciso fazermos uma semeadura
correta e fecunda.
É no campo da alma que devemos semear as boas sementes, para que
estas produzam a felicidade que desejamos obter. Não apenas na nossa
alma, mas também daqueles que temos ao nosso lado.
O que semearmos de bom na vida de nossos irmãos, é na nossa alma
que colheremos o resultado da nossa semeadura, mas que será proporcional
ao bem que praticarmos.
Porém, se na vida alheia semearmos o mal, como esperarmos uma
colheita que nos traga felicidade?
Mas, que sementes seriam essas, que nos trariam como resultado o
bem em nossa vida? E o que seria esse bem? Riqueza material ou riqueza
espiritual?
Se plantarmos sementes de amor, compreensão, tolerância, respeito,
gratidão, paciência, generosidade, caridade, piedade, humildade,
compaixão…, a nossa colheita resultará na alegria suprema de podermos
nos aproximar de Jesus, pois seremos vencedores de nós mesmos, das
nossas imperfeições.
Agora, analisa a ti mesmo e verifica: que espécie de sementes tens
plantado na tua vida pelos caminhos que percorres? Aquilo que plantares,
invariavelmente, um dia colherás.
Lúcia Cominatto e Irmã Maria do Rosário (Espírito) no livro QUE A VIDA LHE TRAGA FLORES