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Segundo o mapeamento feito pelo SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre drogas) em 2018, o contato com as drogas começa cedo no Brasil: os resultados mostram que o número de adictos é expressivo sobretudo entre os jovens: 17,9%, contra 7,2% da população em geral.
A problemática da dependência química na infância e na adolescência causa um impacto espantoso nas relações sociais e familiares do usuário, ocasionando conflitos dolorosos em um ambiente familiar.
É este cenário que vamos encontrar em Drogas: tortuoso caminho romance mediúnico de Norma Jorge Moreira e Fernando do O. Campello (espírito). Emanuelle é uma jovem rica, filha de pais abastados, empresários bem-sucedidos, que ao se ver proibida de manter relacionamento amoroso com um jovem negro e pobre, decide desafiar seus pais. Para mostrar-lhes sua revolta, envolve-se usuários de drogas e, claro, ela mesma se torna dependente, iniciando, assim, uma vida de decadência física e moral.
Vivendo nas ruas e decaindo cada vez mais, se vê diante de uma tragédia quando seus pais, desesperados para tê-la de volta, fazem de tudo, sem sucesso.
Enquanto isso, o amor de sua vida, o jovem negro e pobre, com seus esforços, se forma em medicina, se especializa em neurologia e, junto com outros médicos, seus amigos, abre um núcleo destinado à recuperação de dependentes químicos. E é ali que Emanuelle achará sua recuperação.
Além de ser um grito de alerta aos jovens que se veem inclinados à revolta e rebeldia e, como consequência, se embrenham num caminho perigoso e de difícil retorno – o do uso desenfreado de drogas –; este lançamento da Editora EME abre espaço para o depoimento de usuários de substâncias psicoativas desencarnados que, sentindo-se mergulhados num mar de remorso e arrependimento, vêm dar seu testemunho contando a situação lamentável em que se encontram após a morte. São vozes que vêm do Além para mostrar a realidade dos fatos, após a morte do corpo físico, aos pais e aos jovens.
O caminho de Kardec
Vozes que, um dia, foram ouvidas atentamente pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail. Na medida em que ele recolhia informações e aprofundava reflexões sobre os temas oferecidos pelos espíritos comunicantes de então, ia demonstrando, na prática, que estava muito acima de um simples ‘repassador dos pensamentos dos espíritos’: Rivail organizou e deu sentido às informações que a espiritualidade superior lhe trouxe.
Resultado de uma vasta pesquisa desenvolvida pelo engenheiro Luís Jorge Lira Neto, Os livros dos espíritos, analisa este difícil caminho percorrido por Allan Kardec.
Na linha de uma revisão bibliográfica, Luís Jorge percorre todas as edições de O livro dos espíritos, desde a inicial, para compreender a evolução do espiritismo a partir de seu primeiro e básico livro – e a participação fundamental de Allan Kardec em seu desenvolvimento à medida que recolhia informações e aprofundava reflexões sobre o mundo espiritual e suas relações com o mundo material.
GEORGE DE MARCO é jornalista-redator das publicações periódicas da Editora EME