… e eis que a estrela que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até chegando ao lugar onde estava o menino e parou.
(Mateus, 2: 9)
Ao olhar para o céu na noite de Natal, se conseguires vislumbrar as estrelas, e perceberes uma a brilhar com mais intensidade, lembra-te da estrela de Belém, que na noite memorável do nascimento do Menino Luz, direcionou os pastores e os Reis Magos ao encontro de Jesus.
E ali, encontrando-o num berço improvisado entre as palhas de humilde manjedoura, onde os animais se alimentavam, puderam constatar que estavam diante de um Anjo enviado por Deus, o Messias anunciado pelos profetas e tão esperado pelo povo judeu.
Na grandiosa lição que trouxera à humanidade, em testemunho da própria humildade, por não ter nascido em berço de ouro como era de se esperar, Jesus consolidou o início da sua missão aqui na Terra, mostrando o porquê de ter descido das Alturas Celestiais para nascer entre os homens.
Espírito natalino
Hoje, passados pouco mais de dois milênios desse evento glorioso, no dia de Natal em que o seu nascimento é relembrado e comemorado por todos os cristãos, independente da religião que abraçam, necessário se faz que recordemos os ensinamentos por ele deixados, esforçando-nos por praticá-los, não apenas nessa época em que somos tocados pela magia do espírito natalino, mas no dia a dia por todos os anos do nosso viver terreno.
Sejamos nós, qual a estrela de Belém, também direcionando nossos irmãos ao encontro com o Divino Mestre Jesus, orientando-os pelos caminhos do bem através dos nossos exemplos e testemunhos de crescimento interior, pelos atos de amor e caridade que soubermos praticar.
Estendamos as nossas mãos para amparar os que tombam diante da dor; alimentemos os famintos do corpo ou da alma, suprindo-lhes as necessidades físicas ou morais. Façamos por nossos irmãos em sofrimento, o que desejaríamos para nós mesmos, em situações semelhantes.
Amemo-nos uns aos outros, exerçamos a fraternidade em todas as situações vivenciadas, e que saibamos perdoar de coração, quaisquer agressões recebidas, pagando o mal com o bem.
Bons espíritas, verdadeiros cristãos
Assim agindo, conquistaremos o nosso brilho próprio, para clarear os passos de nossos irmãos, na trajetória que empreendem em busca de uma renovação interior e que os aproximará, cada vez mais, de Jesus.
Deste modo, estejamos certos de que conseguiremos comemorar o Natal, como bons espíritas e verdadeiros cristãos.
LÚCIA COMINATTO, no livro Também somos luz, pelo espírito Irmã Maria do Rosário