ENTREVISTA – Marco Tulio Michalick

Marco-Tulio

Progresso de leitura

Lançando seu livro Qual o sentido da vida?, o autor, Marco Tulio Michalick, concedeu uma entrevista à Revista Conexão Literatura.

Conversando com Cida e Sérgio Simka, Marco Tulio, que além de escritor, é empresário e palestrante, falou sobre este seu novo livro, lançado pela Editora EME.

“Este livro foi escrito em meio à pandemia. Diversos temas, que estavam aflorados tanto na pandemia como no dia a dia, começaram a fazer sentido para escrever “Qual o Sentido da Vida?”. Ademais, as pessoas confundem o propósito de vida com o sentido de vida. Este é singular para cada pessoa e, também, para a sociedade”, explicou o autor.

Para Marco Tulio, “precisamos crescer e nos desenvolver intelectual e moralmente. Não para sermos melhores que os outros, mas para sermos melhores do que fomos ontem. Entretanto, o sentido da vida não está atrelado somente ao nosso crescimento individual, pois a nossa existência tem que fazer sentido na vida de outras pessoas. Por isso, um de nossos propósitos de vida precisa ser o combate ao orgulho e ao egoísmo; esses dois vícios invocam o sentido da vida somente para si, ignorando a existência de outras pessoas. Sendo assim, o que me motivou a escrever este livro é identificar que uma grande parcela da população ainda não encontrou seu sentido de vida, e isso é muito triste”.

Tarefa e oportunidade

Casado, pais de duas filhas e avô de uma netinha, Marco Tulio é natural de Belo Horizonte, mas, desde 1996, está morando em Brasília.

Conhecendo a doutrina desde seus doze anos, tornou-se trabalhador assíduo no movimento espírita e está como presidente do CELST (Centro Espírita Lar da Santíssima Trindade, na cidade de Taguatinga-DF).

Questionado se as pessoas têm encontrado o sentido da vida, Marco Tulio relembrou a vida de Viktor Frankl, que esteve preso no campo de extermínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial. “Em seu best-seller Em Busca de Sentido, escreveu: “Não se deveria procurar um sentido abstrato da vida. Cada qual tem sua própria vocação ou missão específica que está a exigir realização. Nisso a pessoa não pode ser substituída, nem pode sua vida ser repetida. Assim, a tarefa de cada um é tão singular como a sua oportunidade específica de levá-la a cabo. (…) Quanto mais a pessoa esquecer de si mesma – dedicando-se a servir uma causa ou a amar outra pessoa –, mais humana será e mais se realizará”, disse Marco Tulio.

“Então”, continua ele, “Qual o sentido da Vida? tem o intuito de nos trazer uma reflexão mais ampla sobre o tema. Por isso, cada capítulo traz um conteúdo ou uma história que, possivelmente, iremos nos identificar e emocionar. Porque, de um modo geral, as pessoas ainda estão distantes de encontrar o seu sentido de vida”.

Dever cumprido

Com mais de uma centena de artigos publicados em periódicos espíritas, além de outros cinco livros, o autor, que já participou do programa Como Conheci o Espiritismo, produzido pela TV CEI/FEB, ao responder se existe um momento para encontrar o sentido da vida, lembrou que “o tempo é o nosso maior inimigo. Quanto mais rápido começarmos, melhor. Se deixarmos para amanhã aquilo que se pode construir hoje, perderemos muito tempo, apenas “apreciando a paisagem”. Feliz daquele que, ao final da jornada, olhar para trás, e ter o sentimento do dever cumprido, apesar de todas as dificuldades enfrentadas. É isso que faz o sentido da vida ser essencial em nossa vida”.

E concluiu convocando-nos a buscar o “nosso sentido de vida. Façamos o que precisa ser feito. Amanhã, quando estivermos “partindo”, que o sentimento de gratidão percorra por nós, e que façamos valer cada segundo aqui no plano terrestre, e que o legado que deixarmos sirva de exemplo e motivação para outras pessoas”.

 

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