Progresso de leitura

Os avanços da medicina contribuíram para uma consciência mais preocupada com o bem-estar das pessoas, promovendo ações coletivas e individuais que garantam a saúde, o conforto e a dignidade humana. O que se pretende é alcançar um estado duradouro de felicidade, com a diminuição das causas geradoras das doenças, dificuldades emocionais e conflitos sociais.

O 3º objetivo da ONU – Organização das Nações Unidas – é: “Assegurar uma vida saudável e promover o bem‑ -estar para todas e todos, em todas as idades”. O propósito está conforme o artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela ONU em 1948: “Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.

O conceito de saúde e de bem-estar, no entanto, na atualidade, alcança outros aspectos da individualidade, para abranger também as questões psicológicas (emoções e sentimentos) e espirituais, reconhecendo-se que são inerentes ao ser humano e motivam felicidade ou sofrimento.

Allan Kardec, o codificador do espiritismo, perguntou aos Espíritos Superiores se há alguma soma de felicidade comum a todos os homens, e obteve a seguinte resposta: “Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro” (questão 922, de O livro dos espíritos).

O espírito Joanna de Ângelis considera felicidade como sendo “o sentimento agradável que resulta das emoções saudáveis, aquelas que acalmam e enriquecem de júbilo, eliminando as sensações perturbadoras. Pode-se, desse modo, experimentar a felicidade, mesmo em estados orgânicos deteriorados, em face da compreensão da ocorrência e da sua aceitação, que é uma espécie de entendimento pela razão” (Encontro com a paz e a saúde, cap. 7, psicografia de Divaldo Pereira Franco).

Desse conjunto concluímos que se a ausência de recursos materiais e de oportunidades pode gerar sofrimento, este será melhor compreendido, minimizado ou suportado se a pessoa for portadora de valores morais e espirituais mais elevados. Podemos, enfim, desfrutar de uma certa paz, de serenidade e de alegria mesmo experimentando sérias adversidades, o que na Terra já significa uma felicidade relativa.

Ser moral e espiritualmente elevado significa desenvolver virtudes, as potências da alma ensementadas em todos nós quando criados por Deus. Daí a importância de entendermos os conceitos das variadas virtudes e suas aplicações em nossas vidas, para nos dedicarmos ao seu aprimoramento.

 

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