QUANDO NÃO TIVER COMO AUXILIAR

caridade

Progresso de leitura

Como é fácil desfilar desculpas para não auxiliar!

“Não tenho recursos financeiros!” – como se fosse pedido à pessoa uma grande soma em dinheiro para que ela pudesse realizar o bem. Se assim fosse necessário, o que Jesus teria feito tendo nascido numa estrebaria e trabalhado com o pai carpinteiro?

“Não me sobra tempo porque trabalho muito!” – como se tivéssemos reencarnado para sermos tragados pelo serviço do mundo material. Se esse serviço que nos absorve tanto não desse lucro imediato, será que nos envolveríamos na mesma intensidade? Chico e Divaldo também trabalharam até a aposentadoria e nem por isso deixaram a imensa obra de caridade esquecida.

“Minha saúde é precária!” – podemos deduzir que apenas os atletas seriam capazes de trabalhar na obra do bem? Chico não teve problemas graves de saúde durante a sua vida e não atendeu aos necessitados, mesmo tendo que ser carregado por braços alheios?

“Vivo preso em um leito de dor com problemas físicos muito graves!” – e Jerônimo Mendonça que era carregado numa maca improvisada e transportado em uma Kombi sem conforto, deixou de trabalhar na divulgação e exemplificação do Evangelho? Era paralítico, cego, tinha dores cardíacas terríveis e realizava palestras pelo Brasil afora sempre sorrindo e cantando.

Quando tivermos todos os motivos do mundo para chorar, mas mesmo assim conseguirmos sorrir, estaremos praticando a caridade de um sorriso!

Só lucro!

Vantagens em sorrir: alivia o stress; melhora o sistema imunológico; melhora o seu humor; aproxima as pessoas; estimula o otimismo afugentando o pessimismo; usa apenas cerca de 17 músculos da face enquanto franzir as sobrancelhas exigem cerca de mais de 40 músculos!

Sorrir é só lucro! E como gostamos de lucrar, vamos sorrir!

Embora em muitas ocasiões o Chico tivesse motivos de sobra para chorar, ele sorria sempre. Procure observar quando assistir algum vídeo dele que o sorriso está sempre presente. Ele ensinava que o espírita devia lavar o rosto quando estivesse chorando e comparecer em público sorrindo, porque as lágrimas são nossas, mas o sorriso é dos outros.

Todos nós retornaremos para a dimensão espiritual da vida. Por mais que fujamos dessa realidade, ela um dia chegará e teremos que partir. O que teremos a apresentar em nosso favor à nossa consciência ao despertarmos no mundo dos espíritos? Seremos obrigados a abrir e a examinar a nossa “mala” de obras ao aportarmos na outra realidade. O que teremos dentro para que possamos sorrir e não chorar?

Se você está despreocupado porque espírito não tem músculos na face, não se esqueça de que ele, o espírito desencarnado, continua a ter uma coisa que dá muito mais trabalho e causa dor: sua consciência!

O objetivo maior

Você acha que as desculpas rotineiras utilizadas no mundo dos encarnados – “não tenho dinheiro, não tenho tempo, não tenho saúde, a família exige a minha presença, preciso cuidar da minha casa, meus filhos tomam todo o meu tempo, meu marido requer a minha presença, preciso trabalhar…” – serão aceitas em cem por cento na outra dimensão da vida? É evidente que os motivos apresentados precisam ser atendidos e respeitados, mas eles não podem anular o maior objetivo da reencarnação que é o de realizarmos algum crescimento espiritual em quanto na Terra. E como conseguir isso sem o trabalho devido? Aquela cota de trabalho mínima que seja e que todos podem e devem doar em favor de si mesmo.

Quantas pessoas não fazem uma poupança com um pouco de dinheiro economizado com muito sacrifício todos os meses para algum dia terem uma quantia maior na hora da necessidade? Esse dinheiro, entretanto, é exatamente aquele que as traças corroem e os ladrões nos roubam. Esse dinheiro é aquele que não atravessa a barreira do túmulo, mas mesmo assim, não desistimos desse tipo de poupança.

Enquanto isso, os valores que nos seguirão para além da morte do corpo, a esses desfiamos desculpas sem fim para não os ajuntar. Que maus poupadores e investidores que somos! Não conseguimos depositar um sorriso ao menos por dia no “cofre” da existência!

Faça sua escolha

Ensina um ditado muito conhecido que quando nascemos todos sorriam apenas nós chorávamos. Vivamos de tal forma – continua esse mesmo ditado – que quando morrermos, todos chorem, apenas nós estejamos sorrindo.

Você prefere sorrir ou chorar no dia da sua despedida? Você prefere chegar ao mundo espiritual sorrindo ou chorando? Então, vamos praticar essa forma de caridade que é o sorriso! O seu rosto agradece. O seu humor agradece. A sua imunidade agradece. O seu corpo material agradece. O seu stress se aborrece e vai embora. A sua saúde melhora. E os mais de quarenta músculos que são utilizados para cerrar as sobrancelhas permanecerão em paz e você também.

RICARDO ORESTES FORNI no livro Conhecereis a verdade

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