A FORÇA MORAL DOS ‘PEDAGOGOS ESPÍRITAS’

orador

Progresso de leitura

Cristiano Portella relembra que, por volta da década de 1960, havia concursos de oratória nas reuniões regionais de Mocidades Espíritas de forma a revelar pessoas vocacionadas e preparadas para a oratória ou para serem expositores da doutrina espírita.

No início daquela época, um grande amigo e benfeitor espírita de Cristiano utilizou um método diferente para preparar um expositor espírita. Depois de alguns anos de Mocidade, esse irmão escolheu uma obra mais simples, O céu e o Inferno, para Cristiano, que, na época, chegava ao espiritismo vindo de outra religião. Ele, Cristiano, teve tempo para se preparar, escrever uma apresentação e, numa determinada noite, foi levado a um Centro Espírita, com uma pequena plateia, para a qual Cristiano fez sua apresentação daquele tema.

Hoje, porém, o quadro é outro. Apesar de estarmos vendo um crescimento na procura pela doutrina espírita, bem como sua difusão por meio da Internet, da televisão e do cinema, o que acarreta um aumento do público nas reuniões públicas das Casas Espíritas, o número de novos expositores e oradores espíritas para satisfazer essa demanda (ou simplesmente substituir os antigos palestrantes) é bem pequeno.

Cada trabalhador irá se sentir atraído por uma função dentro da casa espírita. Isso inclui aqueles que assumirão o papel de pedagogos espíritas: divulgadores da doutrina, escrevendo artigos e ministrando palestras (exposições) em sessões públicas e eventos comemorativos.

Um dos principais trabalhos da casa espírita, a palestra transmite o conhecimento espiritual existente na doutrina. Quem ouve uma palestra, precisa sentir no expositor o que o espiritismo chama de força moral. Justamente por ser uma atividade de maior seriedade, as palestras devem ser entregues a pessoas preparadas doutrinariamente.

Na falta de pessoas com este perfil, as Casas Espíritas acabam recorrendo aos voluntários. Estes, se esforçam para realizar a tarefa da melhor forma possível, mas por serem em pequeno número, se repetem nessa tarefa, sempre apresentando os temas com as mesmas interpretações.

Como esse é um tema que preocupa Cristiano, recentemente ele passou a apresentar Oficinas para Formação de Expositores Espíritas. Segundo ele, o resultado é muito bom, mas o número de participantes é pequeno e o tempo da oficina relativamente longo.

A solução que Cristiano encontrou foi reunir, na forma de um roteiro de trabalho, um conteúdo para a formação de expositores espíritas preparados e firmemente lastreados, prontos para o trabalho de divulgação do espiritismo. Para isso, ele se baseou naquele método diferente de seu grande amigo e benfeitor espírita, que mencionamos acima.

Foi assim que surgiu Novas técnicas de expositor espírita, um livro muito oportuno, pois, com tanto que o espiritismo tem a oferecer, é importante saber conciliar muito dos ensinamentos espíritas com a dinâmica de nosso tempo. Qualquer tema pode ser estudado ou apresentado com profundidade, sem que, para isso, se perca o interesse do público.

Com seu livro, Cristiano mostra que as Casas Espíritas precisam se atualizar, descartando os mesmos métodos de trabalho usados desde os primórdios do espiritismo. Apresentando propostas eficientes para a formação de competentes expositores espíritas, Novas técnicas de expositor espírita permite uma avaliação dos resultados que estão sendo obtidos, e confrontá-los com os objetivos que o palestrante busca alcançar no de estudo e na divulgação doutrinária.

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PARA SABER MAIS – Conheça outras obras da EME sobre o tema:

Rubens Braga

Therezinha Radetic

Ivan René Franzolim