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Entrevista

ENTREVISTA – MARCELO TEIXEIRA

por editoraeme 29/06/201804/09/2018
Escrito por editoraeme 29/06/201804/09/2018
ENTREVISTA – MARCELO TEIXEIRA

Jornalista nos fala sobre 'Fome de quê?' - livro que trata dos diversos tipos de 'fome' de todos nós

MARCELO TEIXEIRA é natural de Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Solteiro, jornalista, redator publicitário, roteirista e dramaturgo, faz palestras, aplica passes e participa de grupos de estudo da União Municipal Espírita de Petrópolis (Umep).

Na entrevista a seguir, ele nos fala sobre Fome de quê?, lançado pela Editora EME, onde organizou artigos de diversos pensadores espíritas. Confira:

Quando surgiu seu interesse pela literatura?

Sempre fui bom em língua portuguesa e sempre gostei muito de escrever. No movimento espírita, comecei no teatro. Mexia em textos que eu e o pessoal da minha época da mocidade montavam. Quando percebi, estava escrevendo minhas próprias peças, tanto espíritas como comerciais. Nunca havia pensado em escrever livros espíritas até o dia que me pediram para revisar o livro O jovem espírita que saber, da Ed. Lorenz. Sou revisor também. Só que, além da revisão, acabei prefaciando a obra. Quando pus o ponto final, percebi que também poderia escrever livros espíritas. Pus mãos à obra.

Como conheceu o espiritismo?

Boa parte da família da minha mãe é espírita. Incluindo ela. Cresci assistindo a palestras e ouvindo falar sobre reencarnação, mediunidade e Jesus Cristo. Mas só me tornei assíduo no movimento espírita em 1984. Foi quando fui a uma reunião da mocidade espírita. Gostei do local, das pessoas, da proposta e fui ficando.

Frequenta ou trabalha em instituições espíritas? Como se chamam?

Cheguei à União Municipal Espírita de Petrópolis (Umep) em novembro de 1984. Lá, faço palestras, aplico passes, participo de grupos de estudo… Sou um dos teimosos que sempre apostou no teatro espírita. Tanto que escrevo e atuo. Também já cuidei da biblioteca e da divulgação da Umep.

Qual a importância do espiritismo em sua vida?

Total importância. A Doutrina Espírita é o meu farol, grande parte das ótimas amizades que tenho vieram do meio espírita, os ensinamentos me ajudam a ter uma conduta mais equilibrada no dia a dia… O Espiritismo é parte de mim, por mais imperfeito que eu seja ou pensa que seja.

Você é médium? Como a mediunidade auxilia nos seus livros e como ela auxilia em seu cotidiano?

Não tenho mediunidade ostensiva. Já assisti a reuniões mediúnicas por ter, algumas vezes, feito parte da linha de frente dos colaboradores do centro. Embora minhas obras não sejam psicografadas, sinto volta e meia alguém me intuindo para que eu beba nas fontes apropriadas.

Possui outros livros publicados, além deste lançado pela Editora EME?

Tenho três: Inquietações de um espírita, O espiritismo é pop e Provocações doutrinárias. Este ano sai minha quarta obra: Sem açúcar e com Kardec. Todos pela Editora Ceac, de Bauru (SP).

Qual a principal motivação para organizar Fome de quê?

Trabalhei na Editora Vozes, que sempre lançava livros em que vários autores participavam, cada um responsável por um capítulo. Considerações em torno de um mesmo assunto. Comecei a notar que não é comum esse tipo de publicação no meio espírita. Como gosto muito das bem aventuranças e de música, me lembrei de Comida, do grupo de rock Titãs. A letra pergunta de que temos fome e diz que não queremos só comida, mas também diversão, balé, sair para qualquer parte… Somos famintos de várias coisas. Daí, tive a ideia de perguntar para colegas escritores espíritas do que eles têm fome e como a doutrina espírita pode ajudar a saciá-la.

O que deseja transmitir aos leitores com esta obra?

Que o espiritismo é dinâmico e apto para dialogar com a atualidade sobre qualquer assunto.

Faça uma resenha do livro: o que os leitores encontrarão em Fome de quê?

Encontrarão 25 artigos de autoria de espíritas antenados com o mundo de hoje. Todos foram muito felizes em suas abordagens e deram ao pensamento espírita uma roupagem contemporânea, chamando as pessoas à ação. E sempre tendo como base as cinco obras codificadas por Allan Kardec. Isso mostra que – sim – o espiritismo é sempre uma doutrina à frente dos nossos tempos.

Teve alguma surpresa ou dificuldade para realizar o livro? Quais?

A surpresa foi ver como os autores captaram bem a ideia. O livro está uma delícia de ser lido. Tudo está muito bem encadeado.  Há artigos sobre fome de criatividade, alegria, fé, mobilização, arte, conhecimento… A dificuldade foi conseguir juntar os artigos que compõem a obra. Por isso, convidei mais de 50 autores. Sabia que muitos não conseguiriam enviar os textos. As agendas andam muito disputadas.

Temos muitas fomes espirituais e morais que precisam ser saciadas? Como fazer isto?

Temos um excelente referencial científico, filosófico e religioso chamando espiritismo. Ele nos traz os ensinamentos do Cristo à luz da imortalidade da alma para que sejamos, antes de tudo, pessoas ávidas por justiça social. Portanto, é uma doutrina que nos incita a construir uma sociedade mais justa a fim de que as próximas reencarnações sejam cada vez mais abundantes de recursos e possibilidades para todos. Como fazer isto? Sendo mais participativos, coerentes, éticos, combativos e bem informados. A consequência será um mundo melhor para todos.

O espiritismo tem contribuído para saciar estas “fomes” em nossa sociedade? De que maneira?

Tem sim. Principalmente pelo fato de não ser uma religião café com leite. Ele nos incita a lutar por melhores condições de vida para todos. E quando falo vida, falo sobre vida psicológica, material, espiritual… Só seremos felizes quando virmos os outros se tornando felizes também. Por isso, saciar nossas fomes é saciar também a fome do próximo. É preciso nos conscientizarmos que a proposta da doutrina espírita é de renovação social, mas à luz das vidas sucessivas, o que muda todo o enfoque que temos em relação ao mundo.

Este tipo de livro tem tanta importância quanto os estudos doutrinários?

Todo livro espírita é um estudo doutrinário. Isso é ciência. Por isso a doutrina é primeiramente ciência. Depois, filosofia e religião. Todo livro espírita que abrimos, a começar pelas obras básicas, é fruto de estudo e pesquisas sistematizadas. Isso é produção científica. Kardec nos ensinou isso e possibilitou que outros tantos autores encarnados e desencarnados fizessem o mesmo. Vide as obras de espíritos como André Luiz e Joanna de Ângelis e de autores como Richard Simonetti e José Carlos Leal, só para citar alguns. Mas Kardec é a base sempre.

Os autores convidados abordam uma série de temas atuais. É difícil aplicar o conhecimento espírita em assuntos do dia a dia?

Pelo contrário. Acho bem simples. Não precisamos sair por aí falando sobre reencarnação e lei de causa e efeito com todo mundo. Basta respeitarmos as pessoas em suas escolhas e tratarmos todos e a nós mesmos da melhor forma possível. A meu ver, os ensinamentos do Cristo resumem-se a isso. É toda uma filosofia de vida para aprendamos a viver em paz com os outros e com nós mesmos. Penso também que não devemos nos levar muito a sério. Espiritismo é alegria cristã. Detesto espiritismo sisudo.

Deixe um comentário final para nossos/as leitores/as.

O espiritismo, caro leitor ou leitora, é uma doutrina libertadora e progressista. Espírita não deve ser racista, homofóbico, reacionário e muito menos ter medo de mudanças. O mundo está se transformando rapidamente, e a doutrina espírita, como consolador prometido pelo Cristo, nos conclama a mudar junto.

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