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Artigo Espírita

CASTIGO OU CONSEQUÊNCIAS?

por editoraeme 23/08/201923/08/2019
Escrito por editoraeme 23/08/201923/08/2019
CASTIGO OU CONSEQUÊNCIAS?

Pela ignorância das Leis Divinas, criou-se a ideia do castigo de Deus

De acordo com o que ensina a doutrina espírita, partindo da simplicidade e da ignorância, isto é, sem conhecimento, o espírito inicia a sua longa e árdua caminhada, por experiências milenares em busca da perfeição. Dotado do livre-arbítrio, ou seja, da liberdade de escolha, é o espírito o construtor de seu próprio destino. Sem esse livre-arbítrio teríamos que aceitar o destino predeterminado, retirando do ser a responsabilidade dos atos praticados. É bem verdade que, de início, esta liberdade é ainda frágil, dada a imaturidade do espírito em evolução, não discernindo, portanto, com plenitude, a diferença entre o bem e o mal.

Escapando do inferno

As religiões da linha cristã, exceto a doutrina espírita, rechaçam esta ideia da progressividade do espírito, através da lei das vidas sucessivas, atendo-se, pura e simplesmente, à doutrina do céu e do inferno, como a justiça das penas e gozos, após a morte física. O progresso do espírito se daria, segundo essa ótica, tão somente, aqui na Terra, e, pior ainda, em uma única experiência. Daí a criação, por parte dos líderes religiosos das diferentes crenças, de inúmeros artifícios, como penitências, autoflagelações, preces, rituais, liturgias etc., estabelecidos com o objetivo de instrumentalizar o crente de determinadas práticas para incensar Deus e ganhar o céu, escapando-se dos sofrimentos do inferno.

A justiça de Deus

Assim, diante do descumprimento da legislação interna de cada igreja, ou, pela ignorância das Leis Divinas, criou-se a ideia do castigo de Deus. Diante do erro – processo comum e natural de aprendizagem do espírito na evolução –, lá vem Deus vingativo de chibata na mão a castigar Suas pobres criaturas, criadas por Ele mesmo, para que, pelo próprio esforço pessoal aprendam pela prática de seus atos. Na realidade, se Deus assim agisse, estaria contrariando Suas Leis, o que é inadmissível. Lembremo-nos de que Ele criou essa mecânica do progresso da alma, estabelecendo que cada um alcançará a perfeição por si mesmo. A Justiça de Deus encontra-se nas palavras de Jesus: “A cada um segundo as suas obras.” Entendem-se, nestas palavras, todas as ideias, as ações, sejam elas boas ou más, que o espírito realiza de acordo com sua vontade.

Os avisos

Diante disso, não existe castigo nas Leis Divinas: As nossas atitudes boas ou más nos acarretam consequências… Como resultado de posturas contrárias à ética e à moral somos levados a sofrer as consequências de nossas imperfeições. Se boas, no entanto, ampliaremos o raio de felicidade, não importa onde estejamos, seja no físico seja fora dele. Esclareça-se, todavia, que não se trata de Deus impondo o sofrimento como castigo, mas são os próprios mecanismos de Suas Leis, que estão programados para avisar, pela dor, na intimidade de cada um, os desvios do roteiro evolutivo.

Assim, após a morte física, o espírito volta à Pátria Espiritual, não para ser condenado pelas suas imperfeições, mas para um balanço relativo entre aquilo que já aprendeu e as imperfeições não corrigidas, na última existência física. Anotemos a esse respeito, de forma análoga, o verdadeiro sentido da aferição da aprendizagem que deve ser aplicada em nossas escolas. Avaliar para verificar não só o que aprendeu, mas, também, o que não foi dominado, no sentido de se refazerem as estratégias, para, num outro momento, ensinar de forma diferente, a fim de que o aluno obtenha sua aprovação. Na espiritualidade, cada espírito continua sofrendo as consequências das imperfeições, de que ainda não conseguiu se despojar. Sua condição de felicidade e infelicidade será sempre diretamente proporcional ao grau de sua depuração ou de suas imperfeições.

Depuração da alma

No mundo espiritual, segundo nos informam os benfeitores da Humanidade, o espírito ainda imperfeito, começa o trabalho de reorientação nas escolas espirituais, sob a direção de beneméritos instrutores, preparando-se para, oportunamente, retornar, pela reencarnação, às lides terrenas; só assim, através de muitas existências, tem a alma condições de se depurar. Não existe outra forma para entendermos a bondade de Deus, para com os Seus filhos. Os que dizem o contrário pretendem, por má-fé, manter o homem na ignorância. A título de curiosidade, informamos que a reencarnação fazia parte do cristianismo primitivo, sendo eliminada por interesse da Igreja que, com intuito de dominação, suprimiu e perseguiu seus defensores. Vale dizer, todavia, que uma Lei Natural não se apaga apenas pelo desejo do poder temporal.

A primeira lei do código penal dos espíritos

Assim, embora estejamos muito aquém da perfeição na escala evolutiva, jamais devemos nos afastar da luta, fugindo dos problemas que nos estão afetos. Em qualquer lugar em que estejamos estagiando nesta existência, entendamos que é aí mesmo o local ideal escolhido por nós mesmos, ainda na fase preparatória da reencarnação, para a autocorreção de nossas imperfeições. Todos nós, na condição de aprendizes, de certa forma, ao vestirmos o veículo carnal, temos que cumprir determinadas obrigações. Assim – quer seja nos compromissos com a família, nas responsabilidades da vida pública, no campo dos negócios, na luta pelo próprio sustento, aproveitemos a oportunidade de aprender, eliminando gradativamente nossas imperfeições.

Vale a pena ratificar que não temos castigos na Legislação Divina, quer no plano físico, quer no plano espiritual, em razão de nossas imperfeições, mas, tão somente, consequências de nossas ações! Esta é a primeira lei do código penal dos espíritos, segundo Kardec. Pense nisso!

 

JOSÉ LÁZARO BOBERG no livro O código penal dos espíritos

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