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Artigo Espírita

A HUMANIDADE E OS ANIMAIS: A DOMESTICAÇÃO

por editoraeme 15/04/202115/04/2021
Escrito por editoraeme 15/04/202115/04/2021
A HUMANIDADE E OS ANIMAIS: A DOMESTICAÇÃO

Segundo a mitologia grega, os animais foram domesticados por Prometeu , que os teria aprisionado para realizar o trabalho pesado em lugar dos homens.

Na verdade, a domesticação de plantas e animais é tão antiga quanto a história da humanidade e deixou indícios desde a pré-história. Foi um processo em que o homem selecionou e multiplicou aqueles organismos considerados úteis para suas necessidades, exercendo uma seleção artificial que ao longo do tempo levou ao desenvolvimento de novas e variadas raças e espécies.

Acredita-se que o primeiro animal domesticado pelo homem tenha sido o cão, há aproximadamente 30 mil anos, sendo o exemplo mais dramático dos efeitos desta seleção artificial, com raças mais pesadas que uma pessoa e outras diminutas como um chihuahua.

A domesticação gerou enormes benefícios para o homem, mas também reduziu localmente a biodiversidade pela destruição de ecossistemas para a instalação de culturas em seu lugar.

Uma nova faceta

Os primeiros animais de rebanho domesticados parecem ter sido as cabras e as ovelhas entre 10 mil e 7 mil anos atrás na Ásia, seguidas pelos porcos no sudoeste asiático e depois bovinos, burros, cavalos, camelos, galinhas, patos e outros, não necessariamente nessa ordem. Inegavelmente, um dos mais importantes benefícios da domesticação destes animais de rebanho foi o fornecimento de proteínas para a nutrição humana e até hoje ocupa papel de destaque na cadeia produtiva de alimentos.

A domesticação, que inicialmente teve um caráter essencialmente “utilitário”, sempre visando a um objetivo determinado (fonte de alimentos, proteção etc.), foi gradualmente adquirindo uma nova faceta ligada ao aspecto afetivo, surgindo assim os animais de estimação, que hoje representam um fator decisivo no combate a um dos maiores males da sociedade  contemporânea: a solidão.

Neste contexto, os animais representam companhia e afetividade, principalmente para idosos e crianças, com enormes benefícios físicos e emocionais. Diversos estudos científicos vêm provando uma relação positiva entre a convivência com um animal e a diminuição dos casos de depressão, taxas de suicídio, melhora do controle da pressão arterial etc.

Os resultados positivos são tão bem documentados que animais têm sido utilizados em ambientes antes impensados e onde era proibido seu acesso, como em hospitais, principalmente os infantis. A zooterapia também tem sido amplamente empregada com excelentes resultados, utilizando os mais diversos animais, como golfinhos, cães, gatos e cavalos.

Humanização dos animais

Precisamos refletir sobre a relação homem-animal, que traz benefícios físicos e emocionais, mas alguns casos de amor exagerados parecem esconder na realidade uma imaturidade emocional dos donos. A maior e mais visível faceta desta imaturidade que podemos observar é a tentativa de humanizar os animais de companhia, que considero verdadeiras violências cometidas contra a natureza do animal como: cães calçando sapatos, gatos utilizando coleiras e guias, carrinhos de bebê para cachorro etc. Será que estas relações exageradas não escondem egoísmo e individualismo que ocasionam a fuga do convívio social e a tentativa de preenchimento da solidão com um animal “travestido” de humano?

Busquemos, portanto, uma relação saudável para ambos; humanos como humanos respeitando os animais em sua natureza, amando-se mutuamente e zelando um pelo outro como homem e animal. Sejamos coerentes e respeitemos a natureza de nossos animais.

 

RODRIGO CAVALCANTI DE AZAMBUJA no livro Animais e espiritismo

 

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