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Progresso de leitura

Ser indiferente é fechar-se em si mesmo, em seu mundo, procurando satisfazer seus próprios interesses e supostas necessidades, via de regra materiais e ilusórias, sem olhar o irmão que caminha ao lado.

Filha do egoísmo, a indiferença tem o ímpeto de verificar se qualquer ação moral a ser levada a efeito afetaria seu próprio bem-estar e sua tranquilidade. Esta calmaria, comparável ao do Mar Morto, reflete uma intimidade doente a ser transformada.

O espírito Lázaro, em O Evangelho segundo o Espiritismo (capítulo 9, item 8) afirma que a virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Indiferença que faz com que o indivíduo não busque sua transformação de sentimentos, mantendo-o sob o domínio das paixões, da sensualidade, da insensatez, do autoritarismo, da vaidade e do mundanismo.

Importante nos perguntarmos para identificar se somos indiferentes:

Em minha família alguém necessita de auxílio ou amparo para resolver alguma questão, em que sei que posso ser útil, mas ainda não me envolvi?

Vivo algum conflito cuja solução depende de mim, bastando uma ação positiva de renovação, mas não me movimento?

Deixo de praticar periodicamente o bem, negando‐me a assumir um trabalho voluntário como visitas fraternas às casas dedicadas aos órfãos, idosos ou de outra natureza, pois não quero me envolver com o problema alheio?

Em meu meio profissional faço estritamente a minha parte, sem procurar saber se alguém necessita de minha colaboração para também bem atender a parte que lhe cabe?

Tenho orado por aqueles que sofrem em minha família?

Qual tem sido o meu olhar para o necessitado que encontro pelas ruas ou aquele que me pede algo nos semáforos ou em minha própria casa?

Tenho colocado em prática as orientações espirituais do evangelho de Jesus, apresentadas de forma tão cristalinas pelo espiritismo?

Poderíamos multiplicar as questões, mas, se nos identificamos em alguma dessas reflexões faz–se fundamental conhecer qual o sentimento doente que tem alimentado nossa indiferença; a partir daí nos envolvermos em ações úteis, sair do comodismo e romper com o egoísmo ancestral.

Para o espírito que deseja alterar sua estrutura indiferente e já se conscientizou disto, serão fundamentais os pequenos exercícios do envolvimento, tais como se prontificar em lavar as louças em casa, ser o responsável pela leitura do evangelho na reunião semanal ou diária do evangelho no lar, assumir a tarefa de uma ação no bem, periódica, constante, como a visita fraterna do evangelho nos lares em dificuldades ou junto aos doentes. Neste esforço, poderá auxiliar também os novos colegas de trabalho em sua integração ao grupo profissional, calar maledicências, exaltar virtudes e valores.

Jesus, nosso modelo e guia, jamais se mostrou indiferente as nossas mazelas e deliberou encarnar-se junto a nós, negando-se a si mesmo, descendo das esferas sublimadas num ato de amor para nos ensinar. E continua a trabalhar até hoje para o nosso despertar.

RODRIGO CÉSAR MIRANDA no livro Renovando sentimentos e emoções (Adaptado)